Tratamento de doença de disco intervertebral crônica em cães utilizando células-tronco derivadas da membrana amniótica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Orlandin, Jéssica Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74135/tde-25052018-144345/
Resumo: As doenças de disco intervertebrais (DDIV) representam a maior parte de atendimentos neurológicos e são responsáveis pela maioria dos casos de paralisia em cães. Os tratamentos utilizados atualmente não demonstram resultados satisfatórios em pacientes com manifestações neurológicas mais graves. A fim de promover recuperação nervosa e motora, além de melhora na qualidade de vida, o presente trabalho objetivou criar um protocolo, através de um ensaio duplo cego, associando cirurgia descompressiva e transplante alogênico de células-tronco (CT) derivadas da membrana amniótica em cães com DDIV crônica. As mesmas células já foram caracterizadas anteriormente como mesenquimais fetais e apresentaram-se seguras para aplicação. Foram selecionados oito cães, onde quatro já passaram por cirurgia e receberam três aplicações epidurais de células-tronco. Os outros quatro animais foram submetidos à cirurgia descompressiva e divididos aleatoriamente (teste duplo cego) em dois grupos: \"cirurgia + placebo\", o qual recebeu apenas solução fisiológica; e \"cirurgia + CT\", que recebeu a terapia celular. Durante o procedimento cirúrgico, foi realizado a aplicação por gotejamento sobre a lesão, e após quinze e quarenta e cinco dias foram realizadas outras duas aplicações, via epidural. Os animais passaram por acompanhamento quinzenal e foram reavaliados três meses após o procedimento cirúrgico, através de exames funcionais e ressonância magnética. Alguns animais apresentaram melhora neurológica significativa, como a recuperação da nocicepção e capacidade de se manter em estação. Apesar da necessidade de mais estudos, até o presente momento, a terapia celular apresentou-se factível e sem efeitos prejudiciais aos animais.