Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Soares, Lisbeth |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-01122022-162237/
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Resumo: |
A pesquisa ora apresentada, de caráter teórico e estruturada a partir do método do materialismo histórico-dialético, tem como objetivo geral estabelecer um diálogo entre a Pedagogia Histórico-Crítica (PHC) e a Pedagogia Musical Aberta (PMA), uma proposta do Fórum Latino-Americano de Educação Musical (FLADEM), identificando as contribuições deste diálogo para uma Educação Musical crítica, inclusiva e transformadora. Nesta perspectiva, indica a Psicologia Histórico-Cultural (PsiHC) como fundamento psicológico e a Declaração de Salamanca como documento de referência para a discussão da Educação Musical e da Educação Inclusiva. Apresenta a PMA como objeto de estudo e analisa diversas publicações vinculadas ao FLADEM para localizar as bases epistemológicas desta proposta que é apresentada como diferenciada no campo da Educação Musical. Tendo como principais referências as produções de Dermeval Saviani, Newton Duarte, Violeta Gainza e Marisa Fonterrada, dentre outros autores, propõe a discussão de conceitos e abordagens pertinentes à Educação Musical, dando destaque para o Modelo Conservatorial e os Métodos Ativos, em uma perspectiva histórica. Defende a importância da Educação Musical Escolar, considerando a aprendizagem de Música como um direito, que, no entanto, ainda permanece sendo privilégio de algumas pessoas. Reflete sobre as polarizações entre Pedagogia Tradicional e Pedagogia Nova, Educação Musical e Musicalização, localizando a PMA nesse contexto sócio-histórico e questionando se esta pode ser considerada uma nova ideia pedagógica, à luz das proposições da PHC. Estabelece relações desses argumentos com a Educação Inclusiva, apresentando um breve histórico sobre a construção social dos conceitos de normalidade/anormalidade, bem como de talento/aptidão musical, expondo as contradições entre a ideia de Música para todos e Música para alguns. Discute sobre as consequências da valorização da prática em detrimento da teoria no campo da Educação Musical e conclui apresentando alguns limites e desdobramentos da pesquisa, com proposições para uma possível superação da polarização entre o Modelo Conservatorial e os Métodos Ativos. |