Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Hirata, Hugo Henrique |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42137/tde-15092008-122501/
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Resumo: |
Um acúmulo de evidências sugere que animais vertebrados são capazes de detectar informações geomagnéticas, dentre eles, podemos citar os mais estudados, o caso clássico do pombo-correio (Columba livia). A descoberta de material biomagnético no epitélio do bico superior de pombos sugere a possibilidade de um mecanismo transdutor de campo magnético situado nessa região. Pelos resultados obtidos em outros contextos, a utilização de genes de resposta imediata (IEGs) combinada com tratamentos disruptivos e tarefas clássicas de orientação é tida como metodologia promissora para se conseguir uma descrição mais compreensiva dos canais sensoriais e dos mecanismos de processamento nervoso envolvidos no comportamento de orientação, entre os quais a putativa magnetocepção. Pela atividade de IEGs, especificamente a expressão da proteína ZENK, avaliamos diferencialmente áreas cerebrais ativadas em pombos expostos ou não a uma estimulação magnética, 1h e 3h após a estimulação. A análise quantitativa (teste T) mostrou um aumento no número de neurônios ZENK positivos na região do córtex pré-piriforme de pombos estimulados (p=0,051) em relação aos controles, não havendo diferença entre os grupos de 1h e 3h (ANOVA, uma via). Esses neurônios estão relacionados ao sistema olfativo, o que reforça a idéia de que esse sistema seja importante no comportamento de orientação mas ao mesmo tempo apresenta a primeira evidência experimental de um possível envolvimento da via olfatória na magnetocepção. Esse resultado indica que é necessário tomar o maior cuidado na interpretação de experimentos comportamentais inibindo a via olfativa, pois, além de causar anosmia, essas manipulações poderiam também lesar mecanismos magnetoceptivos. |