Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Paulla Iáddia Zarpellon |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-01122022-133628/
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Resumo: |
Atualmente, os protocolos de tratamento mais utilizados para tumores em estágios avançados indicam mais frequentemente a associação do tratamento cirúrgico com a RT pós-operatória, ou a combinação da RT e terapia sistêmica. A RT de alta tecnologia é composta por técnicas avançadas como RT estereotáxica fracionada, radiocirurgia, RT por intensidade modulada (IMRT) e RT guiada por imagem (IGRT). A modalidade IMRT é um avanço em relação às técnicas anteriores, a principal vantagem dessa modalidade é a otimização do cálculo por computadores que calculam uma dose muito mais individualizada e precisa do que as outras modalidades. A RT hipofracionada surgiu como alternativa ao fracionamento convencional, possibilitando, com a aceleração da radioterapia, uma redução no efeito da repopulação do tumor e o menor tempo do tratamento, por meio do emprego de maiores doses, em menos frações de radiação. Sabe-se que RT convencional provoca alterações em toda a profundidade do esmalte cervical, provoca desorganização do esmalte e da dentina e aumento da atividade das metaloproteinases da matriz (MMP) na junção amelodentinária de dentes permanentes. Com a modalidade de hipofracionamento radioterápico inexistem na literatura trabalhos avaliando seus efeitos sobre as estruturas dentais. O objetivo do presente estudo foi investigar a atividade das metaloproteinases da matriz (MMP -2 e MMP-9) em dentes permanentes de humanos, sem ou com exposição à radioterapia convencional ou hipofracionada. Foram utilizados 15 dentes terceiros molares permanentes hígidos, cada coroa dental foi seccionada no sentido mésiodistal em fragmentos de 0,6mm, obtendo-se um total de 30 fragmentos e divididos em três grupos onde dois grupos serão irradiados com dois fracionamentos distintos (1- Não irradiados; 2- Radiação convencional, até 70 Gy; 3- Radiação hipofracionada até 55 Gy). Após cada protocolo experimental, os dentes foram seccionados 1mm abaixo da junção amelocementária, e as coroas foram seccionadas da face mesial para distal na espessura de 0,6mm. Foi realizado ensaio de Zimografia in situ, nos fragmentos dentais de 0,6mm, analisando a dentina subjacente a JAD e a própria JAD em três regiões (cervical, cúspide e sulco oclusal) através da intensidade de fluorescência, a qual representa a variável primária do estudo, pois representa a atividade das gelatinases nos substratos dentais avaliados. Os espécimes foram avaliados em microscópio de fluorescência. Para quantificar a intensidade de fluorescência, foram estabelecidas áreas da junção amelodentinária e dentina subjacente, sendo avaliadas as regiões dentárias cervical, ponta de cúspide e sulco oclusal. Foi possível concluir que os protocolos radioterápicos aumentam a atividade das metaloproteinases -2 e -9 na junção amelo-dentinária e na dentina subjacente. O protocolo de hipofracionamento mostrou uma menor ativação comparado ao protocolo convencional em uma análise geral e na dentina subjacente da região de sulco oclusal. |