Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Urizzi, Fabiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-23062005-110913/
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Resumo: |
Considerando a importância de se construir um atendimento em saúde que considere a pessoa em sua integralidade, em qualquer nível de atenção, a proposta deste estudo é compreender a vivência de familiares de pacientes internados em Centro de Terapia Intensiva (CTI), na intenção de contribuir para a humanização do cuidado nesse contexto. Tendo em vista a natureza do objeto de investigação, envolvendo questões de ordem subjetiva e social, este trabalho foi conduzido a partir de algumas idéias fundamentais do referencial fenomenológico. Nos meses de setembro a dezembro de 2004, foram entrevistadas 17 famílias de pacientes adultos internados em um CTI da Santa Casa de Londrina, instituição filantrópica que atende pacientes do SUS, conveniados e particulares. A questão norteadora deste estudo foi: Como está sendo para você ter um familiar internado aqui? Descreva para mim. Da análise dessas entrevistas, emergiram algumas categorias temáticas: Experiência difícil, dolorosa, sem palavras; Colocar-se no lugar e perceber o outro: aproximação ao sofrimento do paciente; Rompimento da relação com o cotidiano familiar; O medo da morte do familiar; CTI: cenário temido, mas necessário; Preocupação com o cuidado do familiar. Algumas facetas relativas ao atendimento da família em CTI foram desveladas, emergindo pontos significativos a serem refletidos pelos profissionais que ali atuam, contribuindo para a construção de um cuidado humanizado, contemplando a singularidade da família e do paciente crítico. |