O problema da felicidade humana no melhor dos mundos possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Paoletti, Cristian Vasconcellos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-26102017-125127/
Resumo: Consagrado pela doutrina de que o nosso mundo é o melhor dos mundos possíveise por seu otimismo em relação à humanidade, o filósofo alemão G. W. Leibniz (1646-1716) não poderia deixar de tecer considerações sobre o problema da felicidade humana.Mas, em face das inúmeras mazelas que afligem a humanidade, e sendoo leibnizianismo um otimismo teísta, fundado naconvicçãoa respeitodo governo soberanode um Deusbom, segundo oqual se admite a existência de uma ordem moral e divina no Universo, apresentam-se para o pensador algumas dificuldades no que tange àdefesa da tese do melhor dos mundos, se quisermos admitir que este melhor consiste de um plano divino que diz respeito de alguma forma à humanidade e a seu bem estar, demandando-se, assim, a justificaçãodesua posiçãoà luz da experiência humana observável e dos aspectos metafísicos, teológicos e moraisde seu pensamento. O presente trabalho visa, assim, tratardo problema da felicidade humana no melhor dos mundos possíveis, partindo-se da exploração da concepção leibniziana de felicidade, elucidando-se o sentido da tese do melhor dos mundos possíveis, e culminando com a defesa da tese de que, a despeito das aparências em sentido contrário, neste melhor mundo, a felicidade dos espíritos é o principal embora não o único desígnio de Deus, considerando-se também o papel de uma solução escatológicae levando-se em contaque a felicidade, para o autor, não é um atributo estáticodo mundo, mas parte de um progresso perpétuo em perfeição e na direção de novos prazeres.