Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Valverde Filho, João |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-22092010-112609/
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Resumo: |
Introdução. Foram avaliados prospectivamente com o questionário de qualidade de vida Treatment Outcomes in Pain Survey (TOPS) escala visual analógica (EVA) e a função hipotálamo-hipofisária de 57 doentes com dor não decorrente de doença oncológica; 20 doentes eram do sexo feminino (18 a 45 anos) e 37 do sexo masculino (18 a 60 anos), sendo 19 tratados com 60 ao 120mg/dia de morfina por via oral (grupo oral), 19 com 0,2 a 10 mg/dia de morfina por via espinal (grupo espinal) e 19 sem morfina (grupo controle). Resultados. Ocorreu alteração significativa da libido em ambos os sexos nos doentes tratados com morfina por ambas as vias de administração; 84,2% dos doentes do grupo controle não referiram alterações clínicas na esfera sexual. Comprometimento da potência sexual foi significativamente mais referida nos homens do grupo oral que nos do grupo controle, fogacho foi mais prevalente nas doentes do sexo feminino tratadas com morfina por ambas a as vias de administração e ocorreu alteração do ciclo menstrual em todas as doentes do sexo feminino tratadas com morfina por via espinal. As concentrações séricas de testosterona total inferiores a < 271 ng/dl foram significativamente mais prevalentes nos doentes dos grupos espinal (58,33%) e oral (70%) do que nos do grupo controle (16,7%)(p=0,012). A concentração sérica do DHEAS foi baixa nos doentes dos grupos espinal e oral. As respostas estimuladas do TSH após estímulo com TRH foram subnormais nos grupos espinal e oral (p=0,020). As concentrações basais e estimuladas de LH, FSH, as plasmáticas basais do ACTH, as plasmáticas do pico e basais do cortisol, a excreção urinária do cortisol, as concentrações basais do IGF-I e do pico do GH durante o teste de tolerância da insulina e concentração sérica dos hormônios tireoidianos. não diferiram estatisticamente entre os grupos. As concentrações séricas do colesterol total acima de 200mg/dl e concentrações elevadas do PCR foram significantemente mais frequentes nos doentes dos grupos espinal e oral do que nos do grupo controle (p=0,03). As concentrações séricas do fibrinogênio, colesterol e frações, triglicérides e Lpa foram similares nos doentes dos três grupos. A concentração sérica de 25-OH-vitamina D3 foi menor que 30ng/ml em 69% a 94% dos doentes e não se evidenciou diferença significativa entre os três grupos. A DMO do corpo inteiro foi abaixo do valor normal nos doentes do sexo masculino do grupo espinal (p=0,014). Houve prevalência significativa de osteopenia (p=0,01) nos doentes do grupo espinal e osteoporose densitométrica nos doentes do grupo oral (p=0,023) em relação aos do grupo controle. A perda óssea não se relacionou a qualquer alteração hormonal. Conclusão. O hipogonadismo- hipogonadotrófico foi prevalente nos usuários de morfina. A morfina pode ter induzido à perda óssea. Ocorreu alta prevalência de deficiência de 25-OH-VitD3 nos doentes dos três grupos. Os eixos GH, TSH, ACTH e as variáveis do risco cardiovascular foram menos comprometidos com o uso da morfina |