Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Furlan, Joyce de Jesus Mangini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-27112017-114603/
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar os efeitos do uso de sulfato de alumínio, da densidade de alojamento e de estratégias nutricionais sobre índices produtivos, econômicos e qualidade de carne na produção de frangos de corte. Foram conduzidos dois experimentos, nos quais: Experimento I (EI) Objetivou-se avaliar os efeitos das doses de sulfato de alumínio [Al2(SO4)3 18 H2O] - (0, 200, 400 e 600 g/m2) no tratamento da cama aviária e da taxa de lotação (8 e 9 aves/m2). Foi avaliadas na cama, a amônia volatilizada, pH, teor de matéria-seca e nitrogênio, além do desempenho das aves, rendimento de carcaça, cortes (peito e coxa-sobrecoxa), ocorrência de lesão de peito e pododermatite e qualidade da carne (pH, cor, perdas totais por cozimento, maciez objetiva e análise sensorial). No Experimento II (EII) os objetivos foram avaliar os efeitos da inclusão dietética de fitase (1.000 FTU/kg de ração) e da redução do nível de proteína bruta (um ponto percentual) nas dietas de frangos criados em cama tratada ou não com sulfato de alumínio (1.568 g/m2). Além das análises citadas anteriormente, objetivou-se avaliar o aspecto microbiológico das carcaças de frango e propor uma estimativa econômica do poder fertilizante da cama aviária. Foi realizada a análise da viabilidade econômica do uso do sulfato de alumínio, da fitase e da redução do nível proteico da dieta na produção avícola. (EI) As doses de sulfato de alumínio e as taxas de lotação influenciaram as características da cama, reduzindo os valores de pH e minimizando a quantidade de amônia volatilizada. A melhor dose de sulfato de alumínio foi de 400 g/m2 independente da lotação adotada. As doses de sulfato de alumínio avaliadas não influenciaram o desempenho das aves, que foi afetado negativamente pelo aumento da densidade. Observou-se efeito significativo da interação sulfato de alumínio × taxa de lotação (P = 0,0094) sobre o rendimento de carcaça. O teste afetivo mostrou que o sulfato de alumínio não influenciou a aceitabilidade dos consumidores pela carne de frango. A análise economica demonstrou que a margem bruta aumentou quando a lotação foi de nove aves/m2 já que o peso do lote é maior. (EII) A aplicação do sulfato de alumínio na cama aviária reduziu os valores de pH e consequentemente a amonia volatilizada. Além disso, a baixa PB e a fitase reduziram o pH e a amônia também. O sulfato de alumínio (1.568 g/m2) reduz a emissão de amônia e as perdas de N da cama. Valorar o dejeto avícola como fertilizante orgânico permite uma melhor decisão com relação às quantidades a serem aplicadas na lavoura, promovendo benefícios econômico e ambiental. A inclusão dietética de fitase (1.000 FTU/kg de ração) influenciou características de cor da carne e melhorou sua maciez segundo a percepção de consumidores não treinados. O uso de 1.568 gramas de sulfato de alumínio por m2 diminui a margem de comercialização, onerando os custos de produção. Além disso, pode-se concluir que as diferentes estratégias nutricionais não apresentaram diferenças nas margens de comercialização, indicando a viabilidade econômica na utilização de ferramentas nutricionais para manutenção do impacto ambiental da produção avícola. |