Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Andrade, José Carlos Rosinski de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-05052023-105140/
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Resumo: |
Comparam-se, nesta dissertação, duas abordagens sobre o desenvolvimento económico: o estruturalismo de Raúl Prebisch e a versão não catastrofista do conceito de dependência desenvolvida por Fernando Henrique Cardoso. Dados os diferentes momentos históricos, realiza-se a comparação de forma não cronológica, mas segundo eixos-chave do pensamento. O conceito centro-periferia, primeiro eixo, representa para Prebisch uma subordinação entre países baseada na propagação da tecnologia e nos ciclos económicos, que resulta em uma estrutura produtiva heterogénea na periferia. Cardoso distingue os termos subdesenvolvimento, dependencia e periferia, e afirma que a vinculação desta última aos centros (dependencia) seria realizada por grupos sociais. Prebisch, economista, pouco se ocupa com o papel das classes segundo eixo da comparação , mas enfatiza que estas seriam menos organizadas na periferia, e imputa à burguesia padrões de consumo imitativos aos existentes no centro, o que reduziria sua capacidade de acumulação. Cardoso, sociólogo, foca seus estudos no papel das classes sociais e mostra serem os papéis da burguesia diferentes no desenvolvimento originário do centro e na condição da periferia. O papel do Estado, terceiro eixo da comparação, é enfatizado por Prebisch, e, segundo ele, deveria ser o de realizar esforços contracíclicos, promover o desenvolvimento por meio da industrialização e buscar a integração regional, elementos de uma estratégia coordenada. Para Cardoso, cabe ao Estado, ao menos, estimular o processo de acumulação. Embora sejam obras datadas, estão entre as primeiras a abordar a ainda incipiente globalização e constituem importantes contribuições ao estudo do desenvolvimento económico da América Latina |