Clássicos em quadrinhos e seus editores no Brasil. O ímpeto na produção de adaptações literárias no século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Borges, Renata Farhat de Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-17032017-160918/
Resumo: Esta pesquisa resgata a trajetória de um tipo de publicação muito popular no século XX em todo o mundo, cujo renascimento verifica-se atualmente no mercado editorial brasileiro: os clássicos da literatura universal em quadrinhos. Para isso, buscou-se conhecer o legado da Classics Illustrated (1941-1971), a mais emblemática série de clássicos em quadrinhos do século XX, com presença em 36 países e traduzida para 26 idiomas. Criada por Albert Kanter (1897-1973), imigrante russo radicado nos Estados Unidos, a série espalhou-se por grande parte do Ocidente e influenciou o mercado editorial brasileiro a partir da segunda metade do século XX, quando foi trazida para o País pelo também imigrante russo Adolfo Aizen (1907-1991), com o nome de Edição Maravilhosa (1948-1962). Este trabalho explora a adaptação de obras literárias para quadrinhos com base na autonomia de cada uma das linguagens, identificando sua função nas operações da memória cultural e também os principais editores que compartilharam essa prática cultural no Brasil, a partir de reflexões relacionadas às adaptações como processo e como produto.