Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Coelho, Filipe Utuari de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-04062019-122410/
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Resumo: |
Introdução: A Lesão renal aguda (LRA) é uma síndrome de alta incidência (23,2%) e mortalidade (23,0%), que acomete principalmente pacientes críticos, internados em unidades de terapia intensiva (UTI). A sepse é a principal causa de LRA (40,0%). A infecção por microrganismos multirresistentes exige o uso de agentes antimicrobianos potencialmente nefrotóxicos, como as polimixinas (Pmxs). Dentre elas, destaca-se a Pmx B e a colistina (Pmx E) utilizadas no controle de infecções por bacilos gram negativos (BGN). Objetivos: avaliar a incidência de LRA associada ao uso de Pmxs e identificar os fatores de risco para desenvolvimento de LRA associada ao uso de Pmxs. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, de abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 1009 pacientes internados em UTI, provenientes de um banco de dados universal (BDU) organizado no período de abril a dezembro de 2012. Resultados: Foram incluídos 936 pacientes. A incidência geral de LRA na amostra foi de 43,1%, enquanto que para pacientes que receberam Pmxs foi de 87,0%. O principal fator de risco para LRA geral foi a pré existência de Doença Renal Crônica. Dentre os pacientes com LRA e que fizeram uso de Pmxs, a maioria era do sexo masculino (69,2%); 54,4±15,7 anos, internação do tipo clínica e com o maior tempo de internação em UTI, as características clínicas mais prevalentes foram o estado de choque (81,5%), a hipertensão arterial sistêmica (35,3%), o Diabetes Mellitus (20,0%) e a sepse (23,0%). Esse grupo apresentou maiores índices de gravidade SAPS II e LODS e o choque se confirmou como fator de risco nesse grupo. Conclusões: As Pmxs confirmaram-se como medicamento nefrotóxico em pacientes críticos (87%), tendo o choque como fator de risco. |