Cartografia turística para a fruição do patrimônio natural da Chapada dos Veadeiros (GO)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Oliveira, Ivanilton José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-30072008-111734/
Resumo: O turismo é uma atividade econômica que cresce em ritmo acelerado desde meados do século XX, para tornar-se uma das principais fontes de emprego e renda em diversos países, muitas vezes em substituição a diversas outras práticas mais tradicionais. Os mapas se inserem no jogo de sedução das imagens concebidas para vender a idéia do lugar turístico. Mas a cartografia também pode dar uma contribuição significativa para o desenvolvimento de um tipo diferenciado de turismo, cuja concepção não se restrinja ao consumo irrefletido dos lugares turísticos. Neste trabalho é apresentada uma proposta metodológica de cartografia turística que visa revelar o lugar, interpretá-lo e, dessa forma, acrescentar valores ao visitante, para lhe garantir a fruição do espaço, isto é, o ato de aproveitá-lo satisfatória e prazerosamente. Como área de estudo foi escolhida a Chapada dos Veadeiros, em Goiás, patrimônio natural da humanidade, onde se desenvolve uma crescente atividade de ecoturismo. Para tanto, essa cartografia turística é idealizada como um meio de comunicação visual cujas bases teóricas são fornecidas pela psicologia Gestalt e pela Semiologia Gráfica, além de subsidiada pela cartografia ambiental, no sentido de elaborar representações gráficas que estimulem a percepção visual dos turistas e auxiliem o processo de interpretação do patrimônio. Assim, tal proposição metodológica exige o conhecimento sistematizado do espaço turístico, dos seus atores sociais e do seu contexto sócio-cultural, visando a criação de uma linguagem acessível.