Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Puggina, Ana Cláudia Giesbrecht |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-01062011-122852/
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Resumo: |
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. |