A fotografia judiciária sob investigação e o limiar da polícia científica de São Paulo, 1913-1924

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Sá, Regina Celia de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-06112024-182811/
Resumo: Este trabalho pretende trazer luz à história da fotografia judiciária em São Paulo na primeira metade do século XX e se ganhou status de ferramenta científica a partir das aulas, conferências e palestras de um dos mais eminentes cientistas forenses do período, o criminalista germano-suíço Rodolphe A. Reiss. O período vai de 1913 – ano em que São Paulo convidou Reiss, professor do Instituto de Polícia Científica da Universidade de Lausanne, Suíça, para ensinar as modernas técnicas para compor uma polícia científica – a 1924, ano em que foi gestada a primeira iniciativa para instituir uma escola de polícia técnica. Nesse sentido, questionamos se os saberes científicos difundidos pelo criminalista foram devidamente aplicados, especialmente no que diz respeito à técnica fotográfica de identificação e cena de crime. A discussão será fundamentada a partir dos trabalhos de Sekula (1986), Tagg (1993; 2005), Barthes (2003), Kossoy (2001; 2002, 2007), Sontag (2003; 2007), Rouillé (2009) e Benjamin (2014; 2015). Para além do paradigma histórico da técnica, buscamos nesses teóricos os usos sociais da fotografia