Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Neves Junior, Juarez Alves das |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39135/tde-15032022-174829/
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Resumo: |
O treinamento complexo (TC) é capaz de promover melhorias na força e potência de atletas de várias modalidades esportivas. Entretanto, ainda não está bem estabelecido se tais melhorias podem afetar o desempenho técnico-tático dos atletas. Assim, o objetivo da presente Tese foi verificar se o treinamento complexo no basquetebol promove alterações significativas na potência de atletas de basquetebol, se essas alterações se refletem no aumento da aceleração dos atletas durante os jogos, e se estão associadas à eficiência na aplicação das dinâmicas de criação de espaço (DCEs). Para tal, os indivíduos da amostra composta de nove atletas da equipe de basquetebol masculino universitário da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo (EEFE-USP) realizaram três sessões por semana de treinamento esportivo específico da modalidade basquetebol (técnico-tático) e treinamento complexo (força e pliometria) duas vezes por semana. Foram realizadas avaliações motoras: força dinâmica máxima de membros inferiores (uma repetição máxima), teste de agilidade (teste T modificado), salto vertical com contramovimento (SVCM - realizado no tapete de contato Jumptest Hidrofit Ltda) e acelerometria (ActiGraph GT9X); e avaliações técnico-táticas (scout de eficiência das DCEs) pré e pós-intervenção. A intervenção teve duração de oito semanas e apresentou os seguintes resultados: nas avaliações motoras, a força muscular dinâmica máxima, o teste T de agilidade e o salto vertical demonstraram aumentos significativos (p < 0,05) após o período de intervenção. Ainda, após a intervenção, observou-se aumento da aceleração no eixo x nas ações dos atletas, tanto na situação de jogo reduzido quanto para a situação de jogo formal para as DCEs: Bloqueio Direto (BD) e Corte para Espaço Aberto (CEA), mas não para a DCE Isolamento no Perímetro (IPER). Contudo, não se observou aumento estatisticamente significativo na capacidade de aceleração dos atletas no eixo x no jogo formal (5x5) e tampouco no jogo reduzido (2x2), para nenhuma das DCEs (BD, IPER e CEA). Nas avaliações técnico-táticas, houve diferença na utilização das DCEs entre as situações de jogo propostas. Sendo que as DCEs mais frequentes foram o IPER e BD, tanto na situação de jogo reduzido (2x2) quanto na situação de jogo formal (5x5). Sendo a DCE CEA a de menor frequência. Quanto à eficiência das fintas, na situação de jogo reduzido, observou-se aumento significativo do percentual de eficiência. Enquanto que na situação de jogo formal, o percentual de eficiência das fintas aumentou, embora as diferenças não tenham sido estatisticamente significativas. Na situação de jogo reduzido, houve aumento significativo do percentual de arremessos certos em todas as DCEs (BD, IPER e CEA). Já na situação de jogo formal, o percentual de arremessos certos diminuiu não apresentando significância estatística. Dessa forma, os achados do presente estudo sugerem que o treinamento complexo foi capaz de aumentar de forma significativa (p < 0,05) a aceleração no eixo médio-lateral, o percentual da eficiência das fintas e de arremessos certos em jogos reduzidos (2x2) mas não para os jogos formais (5x5) |