Modelo de automação para a gestão e o controle georreferenciado de cidades: equipamentos urbanos, mobiliários urbanos, mobilidade e projetos urbanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Brettas, Luís Eduardo Surian
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-18032015-120534/
Resumo: Cidades como São Paulo, há muitos anos se utilizam de recursos georreferenciados para ajudar na sua gestão sem contudo utilizar os dados coletados de maneira integrada e contributiva para a tomada de decisão. Este trabalho apresenta uma solução de mobilidade, integrada com o mapa digital da cidade para a interação com todos os responsáveis por ações em campo, permitindo a recepção, coleta e transmissão de dados posicionados geograficamente, em tempo real com um sistema gerencial na retaguarda. São apresentados alguns casos de aplicação da solução onde o levantamento e a coleta de dados, bem como o envio de ordens de serviço a equipes de campo são realizados de maneira remota e em tempo real. A deficiência na capacidade de gestão de equipamentos e mobiliários urbanos em uma cidade como São Paulo, com seus 1.523 km2 de área, foi o estopim para a decisão de estudar e apresentar alternativas para o problema. Há muito tempo a cidade carece de ferramentas de gestão e controle em todas as áreas que dependem da interação física com o território. As questões de mobilidade urbana também foram analisadas como foco para aplicação da solução de mobilidade aqui apresentada. Com o crescimento da população urbana mundial projetado pela ONU Organização das Nações Unidas a saltar de 51% em 2010 para 70% em 2050 e com o fortalecimento das economias mundiais, a questão da mobilidade (ou imobilidade) urbana e a sustentabilidade da operação e das ações necessárias passa a ser um assunto inadiável para gestores, empresários e pesquisadores. Sendo um tema com muitas variáveis e inúmeras classificações, os estudos, simulações e verificações de campo carecem de análise e publicidade. Apresentamos o problema através de estudos, relatórios analíticos, e verificação de alguns softwares de gestão e simulação para verificar a usabilidade da ferramenta móvel para a coleta e tomada de decisão em campo. Utilizamos comparativamente estudos de caso para apresentar vantagens e desvantagens de algumas ferramentas buscando boas práticas. Com a apresentação do problema e uma proposta de solução, suas dificuldades de implantação e seus benefícios, espera-se que o trabalho sirva de estímulo ao início de novos estudos e pesquisas sobre o tema.