Quantificação de DNA fetal por marcadores inserção/deleção no plasma de parturientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Brazorotto, Aline Silva Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-05082024-131229/
Resumo: O DNA fetal livre de células na circulação materna é uma fonte de material genético fetal para o diagnóstico pré-natal não invasivo. Em algumas situações, como aneuploidias fetais e pré-eclâmpsia, não basta detectar a presença ou ausência de um alelo no feto, tornando necessária a mensuração acurada da concentração do DNA fetal circulante no plasma materno. Marcadores InDels apresentam-se adequados nesse contexto por permitirem análises com amplicons curtos e amplificação em amostras com DNA degradado ou fragmentado. O objetivo do presente trabalho foi demonstrar que primers complementares às sequências inserção exclusivas fetais, em conjunto com primers flanqueadores, possibilitam a quantificação do DNA fetal livre, por PCR em Tempo Real. As condições laboratoriais de quatro marcadores previamente descritos (MID-1039, MID-856, L13 e L19) foram determinadas para quantificação por qPCR. Três deles apresentaram eficiência e especificidade adequadas para análises do DNA fetal. A concentração do DNA fetal livre foi mensurada no plasma de 23 parturientes informativas, ou seja, aquelas em que o genótipo materno é del/del e o fetal é in/del. O DNA total livre (materno e fetal) foi mensurado com primers para sequências do gene β-actina. A fração de DNA fetal variou de 5,05% a 45,0% do total de DNA circulante no plasma, com média de 16,58% e mediana de 12,39%. A metodologia aqui descrita poderá ser empregada em situações do diagnóstico pré-natal não invasivo ou em complicações gestacionais que exijam a análise quantitativa do DNA fetal, sem riscos ao feto e à mãe.