Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Ana Jô Jennings |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-04072022-174056/
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Resumo: |
A autorregulação emocional é um mecanismo pelo qual ocorre a modulação e ajuste dos estados emocionais, em função do alcance de alguns objetivos específicos. Falhas nesse mecanismo, denominadas de desregulação emocional, configuram-se como aspectos centrais na etiologia de diferentes quadros psicopatológicos. Assim, a possibilidade de compreensão de como se expressa e se configura pode ser de grande valia como parte integrante no tratamento de diferentes quadros psiquiátricos, possibilitando um direcionamento de intervenções mais abrangentes e com maior alcance para diferentes patologias. Este estudo se propôs a avaliar a capacidade de autorregulação emocional em pacientes adultos com e sem diagnósticos psiquiátricos na perspectiva das funções executivas quentes. Avaliamos 62 participantes, entre 19 e 70 anos, com múltiplos diagnósticos, predominando o fenótipo ansioso. A regulação e desregulação emocional foram mensuradas através da escala QRAR e DERS, funções executivas através da escala BIS-11 e BDEFS, fatores de personalidade com NEO-FFI e respostas comportamentais associadas a funcionamento executivo com CPTIII e FDT. Os participantes também foram submetidos a uma avaliação de desempenho intelectual através do WASI reduzido. As associações entre as variáveis foram testadas através de testes paramétricos e não paramétricos, com análises de correlação e de predição. A população estudada configurou-se em 77,42% (n=48) de gênero feminino, sem diferença significativa entre grupo clínico e controle. Os principais resultados evidenciaram que o grupo clínico apresentou maior dificuldade em relação a capacidade de regular suas emoções (p=0,02), bem como maiores prejuízos em funções executivas do que o grupo controle (p=0,02). O Grupo clínico também apresentou um número maior de falhas por comissão, indicador de impulsividade, do que o grupo controle. Foram identificadas ainda, forte associação entre dificuldade de regulação emocional e falhas em funções executivas, bem como uma associação entre fatores específicos da personalidade (neuroticismo, conscienciosidade, extroversão) e dificuldades de regulação emocional. |