WITS modificado em indivíduos com faces equilibradas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carmo, Giselle Guimarães do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-04072013-160746/
Resumo: No tratamento das maloclusões, o diagnóstico e o planejamento dependem, entre outros aspectos, da avaliação das relações intermaxilares no sentido anteroposterior. Diversas análises cefalométricas foram elaboradas usando-se pontos intracranianos como referência para o estudo da relação anteroposterior entre maxila e mandíbula, levando a diversos conflitos na interpretação cefalométrica e a diagnósticos distintos. Adotando-se como referência a linha extracraniana horizontal verdadeira, em substituição ao plano oclusal de WITS, o presente estudo propôs definir o valor médio da relação maxilo-mandibular segundo a medida do WITS modificado, avaliar a correlação desta medida com as correspondentes do WITS original (Jacobson, 1988), AF-BF (Stoner et al., 1956), A-B (Taylor, 1969), Delta () (Ferrazzini, 1976) e comparar os gêneros masculino e feminino em relação às grandezas estudadas. Para tanto, selecionou-se amostra composta de telerradiografias em norma lateral de 48 indivíduos, leucodermas, brasileiros, com perfil equilibrado, relação entre as arcadas de Classe I de Angle, dentadura permanente completa, com idades entre 19 e 33 anos, sendo 22 do gênero masculino e 26 do feminino. Após análise descritiva das variáveis e aplicação do teste de coeficiente de correlação de Pearson, para a medida WITS modificado foram encontrados os valores médios de normalidade e desvio-padrão de 4,0 mm (± 3,07 mm) para as mulheres e 1,95 mm (± 2,16 mm), para os homens, identificando-se correlação positiva significativa entre a referida análise e as demais variáveis estudadas, tanto para o gênero feminino quanto para o masculino. O teste t-Student revelou diferenças estatisticamente significativas entre os gêneros masculino e feminino para as variáveis de Stoner et al. (1956), Ferrazzini (1976), Taylor (1969) e WITS modificado, apresentando valores médios mais altos para o feminino. Na comparação entre esse último e o WITS original (Jacobson, 1988), não foi encontrada diferença estatisticamente significativa.