Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ribas, Priscila Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-18062011-104942/
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Resumo: |
A radioterapia de cabeça e pescoço quando direcionada às glândulas salivares, articulação temporomandibular e músculos da mastigação, provoca sequelas na cavidade oral muitas vezes irreversíveis. Objetivo: Comparar a saúde oral, condição periodontal e função mandibular, antes e após a radioterapia da região de cabeça e pescoço. Métodos: Vinte e seis pacientes com diagnóstico de tumores malignos de cabeça e pescoço foram avaliados 30 dias antes, 30 e 90 dias após a radioterapia. A avaliação orofacial incluiu: avaliação dentária, periodontal e função mandibular. Também foram observadas as características gerais como tipo histológico do tumor e dose de radioterapia. Resultados: A idade média da amostra foi de 58 anos, sendo que 21 indivíduos (80,76%) eram do gênero masculino. Observamos um aumento do número de dentes cariados, entre a primeira e terceira avaliação (2,08±2,31 vs 4,19±3,41, p0,001) e um aumento do número de dentes perdidos (14±6,34 vs 14,46±6,23, p=0,006) e obturados (2,04±3,38 vs 2,73±3,54, p=0,004) a partir da segunda avaliação, provavelmente pelo preparo oral da radioterapia. Noventa dias após o término do tratamento radioterápico, observamos diminuição da inserção clínica periodontal (3,65±1,37 vs 4,10±2,08, p=0,001), pelo aumento de limite esmalte-cemento/margem gengival (1,67±1,13 vs 2,15±1,63, p=0,001). Os pacientes apresentaram prejuízo da mobilidade mandibular com diminuição de protrusão (7,88±3,59 vs 6,38±3,69, p=0,009) e da abertura bucal forçada (37,42±9,88 vs 34,12±10,51, p=0,007), além de um aumento de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular. Conclusão: Os resultados mostram que a radioterapia provoca efeitos deletérios na região orofacial, que tendem a acentuar com o passar do tempo, ainda que o tratamento odontológico prévio seja realizado. Entretanto, o preparo de boca é relevante para minimizar os problemas decorrentes da radioterapia. |