Identidade profissional e perfil dos professores dos cursos de educação profissional técnica de nível médio em enfermagem de um município do interior do Estado de São Paulo 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Frozoni, Raquel Cequalini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-26092013-153020/
Resumo: Ao longo da história da enfermagem no Brasil, tentou-se de várias maneiras qualificar a formação dos técnicos e auxiliares, mas pouco foi investido nos enfermeiros professores desta área. Este estudo teve como objetivo Conhecer o perfil e a identidade profissional dos docentes dos cursos de educação profissional técnica de nível médio em enfermagem de um município do interior do estado de São Paulo e traçar o perfil desses docentes, com a intenção de conhecer os profissionais que atuam no processo formativo dos trabalhadores de saúde/ enfermagem. Trata-se de estudo descritivo exploratório de natureza quantiqualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário sócioeconômico e de entrevista com questões norteadoras abordando a profissão docente. O estudo contou com 32 participantes. Constatou-se que, desse total, 68,8% são do sexo feminino; a média de idade entre eles é de 36,53 anos; a média de tempo de formação é de 11,28 anos; 21,9% possuem licenciatura; 53,1% possuem especialização em formação docente. Apesar de a maioria (75%) dos entrevistados possuir formação docente, é importante lembrar que a maioria (63%) só procurou pelo curso depois de se inserir na docência. 68,8% dos entrevistados são contratados por hora/ aula e 65,6% têm outro emprego concomitante à docência. Além disso, pudemos analisar, por meio das entrevistas, a relação que o docente do ensino profissionalizante de enfermagem mantém com essa profissão. Da análise de conteúdo, emergiram categorias que dizem respeito aos sentimentos prazerosos e aos frustrantes em relação à docência; as oportunidades e desafios enfrentados no início da carreira, a relação docente com a formação pedagógica e com a construção do conhecimento e as potencialidades e dificuldades do papel docente. Esses resultados revelam um perfil de profissional satisfeito com a profissão docente, mas ao mesmo tempo frustrado com as condições inadequadas de trabalho e desejoso de ter melhores condições para se dedicar mais à docência.