Estudo morfométrico da autólise acinar em glândulas sublinguais de ratos: sua relação com intervalo post mortem e o volume do fixador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nery, Letícia Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25132/tde-19062007-163150/
Resumo: A autólise acinar post mortem em glândulas sublinguais humanas é um fenômeno que prejudica a sua análise microscópica. Com o objetivo de esclarecer e prevenir tal ocorrência, a presente investigação foi planejada no sentido de analisar morfometricamente as possíveis influências do intervalo post mortem (IPM) e do volume de fixador histológico (VF) na ocorrência de autólise de ácinos em glândulas sublinguais de ratos. Dos sessenta animais utilizados na investigação, cinqüenta deles o foram no estudo do intervalo post mortem, sendo divididos em 2 grupos: o grupo I (25 animais) foi destinado para as avaliações morfométricas e o grupo II (25 animais) para determinação do fator de retração e densidade da glândula. Os grupos I e II foram subdivididos nos subgrupos: A e A1 (controle - 0 hora), B e B1 (3 horas post mortem), C e C1 (6 horas), D e D1 (12 horas) e E e E1 (24 horas), com 5 animais em cada um. A fixação foi realizada com 20 mL de solução de formol a 10% em tampão fosfato. Os 10 animais remanescentes foram destinados ao estudo da variação de volume do fixador, e foram divididos em 2 grupos iguais: no grupo 2mL, as glândulas dos 5 animais foram fixadas com 2 mL de solução de formol a 10% tamponada, e no grupo 20mL, as glândulas dos outros 5 animais foram fixadas com 20 mL da mesma solução. O tempo de fixação foi de 7 dias para todos. As glândulas foram processadas histologicamente, sendo os cortes histológicos corados com H.E. A análise morfométrica foi realizada em 50 campos histológicos por glândula, selecionados por amostragem sistemática, usando objetiva de 100x e ocular Kpl 8x contendo um retículo de integração constituído por 100 pontos simetricamente distribuídos. A densidade de volume dos ácinos íntegros e autolisados foi avaliada pelo método morfométrico de volumetria relativa de contagem de pontos. Houve diferença estatisticamente significante entre o IPM e a autólise acinar (p< 0,05), enquanto que não houve diferença significante quanto ao VF (p= 0,690). A autólise acinar aumentou significantemente com o aumento do período post mortem (p<0,05). Baseado nos resultados obtidos foi possível concluir que a autólise acinar em glândulas sublinguais de ratos está diretamente relacionada ao intervalo post mortem, não sendo influenciada pelo volume de fixador histológico testado no experimento.