Efeitos fisiológicos do treinamento unipodal em cicloergômetro com e sem irradiação LED

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Figueira, Thiago Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
VO2
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-20082018-153447/
Resumo: A melhora na capacidade física e/ou reserva funcional de um indivíduo deve-se, entre outros, a um treinamento sistemático e bem padronizado. O exercício aeróbio é uma modalidade frequentemente empregada em um programa de treinamento, especialmente naqueles com objetivo de melhora do condicionamento físico. Contudo atualmente, o uso da fototerapia tem ganhado espaço no que tange ao aumento de desempenho de atletas. Baseado nisso o objetivo deste estudo foi verificar o efeito do treinamento unipodal, terapia LED e treinamento associado à terapia LED sobre parâmetros ergoespirométricos de performance (VO2max, AT e RCT) e na concentração sanguínea de creatina quinase. Para esse estudo participaram 24 voluntários do sexo masculino, os quais foram submetidos a uma avaliação pré-intervenção, foram submetidos a um período de oito semanas de treinamento em cicloergômetro com irradiação LED ou placebo. Após esse período foram submetidos a uma nova avaliação, pós-treino. Para a aplicação da terapia LED, foi utilizado um arranjo contendo 50 LEDs com comprimento de onda de 850 nm e aplicado por 60 segundos após cada sessão de treino. Os voluntários foram separados nos seguintes grupos experimentais: Não Treinados e LED desligado (Grupo NTLD), Não Treinados e LED ligado (Grupo NTLL), Treinados e LED desligado (Grupo TLD), Treinados e LED ligado (Grupo TLL). A perna que recebeu a intervenção foi eleita por sorteio e foi chamada de perna ativa (A) e a perna contralateral, chamada de controle (C). Durante o teste em exercício crescente, até a fadiga, foram quantificadas as variáveis ergoespirométricas, ventilação (Ve), consumo de oxigênio (VO2), equivalente ventilatório de oxigênio (EqVO2), também foi coletada amostra de sangue para dosagem da lactacidemia e foi mensurada a concentração da enzima creatina quinase (CK). Como resultados das respostas agudas frente ao ato de pedalar com uma perna notou-se que a pedalada unipodal apresentou menor valor de intensidade, VO2, Ve, lactacidemia e maior incremento de CK, quando comparada com a pedalada bipodal (convencional). Ao se concluir as oito semanas de treinamento notou-se que a perna ativa na pedalada unipodal apresentou melhoras nas variáveis mensuradas nos grupos TLL, NTLL e algumas no TLD. Também foi encontrada melhora para a perna controle, em algumas variáveis, dos grupos que receberam a terapia LED. Com esse estudo conclui-se que o treinamento unipodal é capaz de melhorar parâmetros como intensidade, ventilação, consumo de oxigênio, eficiência aeróbia, e ainda minimiza os danos musculares induzido pelo exercício no membro que efetuou o treinamento. A terapia LED é capaz de promover as mesmas melhoras em intensidades, consumo de oxigênio e eficiência aeróbia que o treinamento proporcionou, contudo em magnitudes diferentes, ainda é capaz de proporcionar efeito protetor contra lesão muscular induzida pelo exercício. A terapia LED associada ao treinamento potencializa os efeitos conseguidos com cada um isoladamente.