Morfologia, patogenicidade, esporulação e sensibilidade a fungicidas in vitro de Alternaria solani (Ell. e Mart.) Jones e Grout e Alternaria alternata (Fr.) Keissler de solanáceas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Vazquez Bóveda, Rudecindo Romualdo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20181127-161342/
Resumo: No presente trabalho estudou-se a caracterização morfológica, a esporulação, e a patogenicidade dos fungos Alternaria solani e Alternaria alternata obtidos a partir de lesões foliares de tomateiro, pimentão, berinjela, batata, jiló e fumo; também se avaliou a sua sensibilidade à fungicidas. Para a caracterização morfológica utilizou-se como parâmetros, a mensuração do comprimento e largura do corpo e o comprimento do bico dos conídios. Os resultados obtidos, apesar de variabilidade observada estão de acordo com as caracterizações morfológicas dessas espécies, em literaturas citadas·Para esporulação estudou-se a influência da luz negra (N.U.V.) e escuro, idade do micélio (margem e interno) e a adição suplementar de água ou não no meio de esporulação. O melhor índice de esporulação de A. solani foi obtida com discos de micélio retirados da margem da colônia e incubados em luz negra (N.U.V.) e sem adição suplementar de água, enquanto que para A. alternata somente a luz negra foi suficiente para propiciar ótima esporulação. No estudo de inoculações cruzadas com os isolados de A. solani e A. alternata em tomateiro, pimentão e berinjela, verificou-se que todos os isolados foram patogênicos, exceto o isolado de A. solani de berinjela que não mostrou patogenicidade a pimentão. Entretanto, quando inoculado em sementes de tomate somente o isolado de A. solani de tomateiro foi patogênico no período de pós emergência das plântulas. Os isolados de A. alternata não demonstraram serem patogênicos em pré e pós emergência das plântulas. Porém, quando inoculados em frutos semi-maduros de tomateiro, os isolados de A. alternata de tomateiro, batata, berinjela e pimentão foram mais patogênicos do que os de jiló e fumo. Quanto a fungitoxicidade de 10 fungicidas em diferentes concentrações a um isolado de A. solani e a outro de A. alternata de tomateiro observou-se que o captafol, propiconazol e acetato de trifenil estanho a 100 ppm inibiram totalmente o crescimento micelial de A. alternata, enquanto que para A. solani somente o acetato de trifenil estanho a 100 ppm foi eficiente.