Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Saito, Mairin Imoto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19112019-161543/
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Resumo: |
A presente dissertação tem como propósito evidenciar elementos que colaborem para uma reflexão sobre o papel desempenhado pelos conhecimentos das Ciências Sociais que reúne a Antropologia, a Sociologia e a Ciência Política na formação dos jovens. A pesquisa parte das ideias acerca da educação enunciadas por autores como Durkheim e, sobretudo, Arendt, como processo de preparação de crianças e jovens para sua inserção na sociedade. A ênfase recai sobre a juventude em virtude de corresponder à fase da educação básica (o ensino médio) que vem se institucionalizando como a época em que se dá a introdução aos conhecimentos das Ciências Sociais, por meio da disciplina Sociologia. Além disso, a juventude apresenta outras características importantes no que toca a sua relação com a sociedade, sobre as quais Mannheim se debruçou de forma primorosa, trazendo um aporte significativo para a condução deste estudo. As hipóteses consideradas neste estudo dizem respeito à forma como os jovens tomam conhecimento da Sociologia (se o primeiro contato com a Sociologia ocorre na escola, via disciplina Sociologia), e se esse contato produz impactos na inserção social desses jovens, notadamente como disposição para interferir na realidade social. A partir da observação do grupo de extensão da USP Sociologia em Movimento, cuja atividade central consiste em realizar oficinas de Sociologia para alunos de ensino médio de escolas públicas, procurou-se identificar as peculiaridades que caracterizam o funcionamento do grupo e o intenso engajamento desses jovens estudantes de graduação (muitas vezes de maneira voluntária) nesse projeto. Os principais recursos metodológicos utilizados foram a minha observação participante e entrevistas com uma cofundadora do Sociologia em Movimento e oito membros ativos. Os resultados indicam que não são necessariamente os conhecimentos abordados na disciplina escolar Sociologia que instigam os jovens a atuar na vida social, mas sim o desenvolvimento de um olhar sociológico em algum momento de sua formação, que pode estar vinculado, ou não, à disciplina escolar. |