Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Júnior, Ezer Dias de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20200111-123142/
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Resumo: |
A colheita mecanizada é uma atividade com altos investimentos em máquinas, consumo de combustível e de lubrificante, representando dispêndio de energia. No caso da colheita mecanizada deve-se ponderar além da entrada de energia direta do combustível e do lubrificante, também a energia biológica do trabalho humano do operador e a energia indireta agregada pela utilização de máquinas e implementos. A mecanização das operações tem proporcionado aumento da capacidade operacional, no entanto, poucos trabalhos têm quantificado o dispêndio energético nas diversas atividades florestais quanto à utilização de máquinas e ao uso de insumos. A caracterização desse potencial técnico para a produção da madeira, bem como a forma de utilização de energia ao longo da cadeia produtiva, são de grande importância, pois existe grande dependência dos insumos proveniente da matriz fóssil. Nesta análise energética é contemplado o consumo de energia das operações florestais, sendo o enfoque principal a energia investida na atividade de colheita de um plantio florestal de eucalipto através de dois sistemas mecanizados, denominados de "toras curtas" e de "toras longas". Nesta análise foram simuladas as entradas de energia, classificadas e quantificadas conforme a fonte, considerando-se as características ponderais das máquinas e consumo de diesel em cada operação. Os cálculos de conversão foram realizados pelos métodos de equações e matrizes e as entradas de energia classificadas, conforme o fluxo, em energia direta e energia indireta. Foram analisadas também as atividades silviculturais e de transporte rodoviário com o objetivo de quantificar a relação de entradas totais de energia e o potencial energético existente na produção da madeira de eucalipto ao final do ciclo de sete anos. Pela análise energética do sistema quantificou-se o dispêndio de 17,99GJ.ha -1 pela silvicultura, 41,92MJ.m-3 pelo transporte e na colheita, 36,73MJ.m-3 no sistema de "toras curtas" e 41,53MJ.m-3 no sistema de "toras longas". As atividades de colheita e transporte representaram em média 60% do dispêndio energético total. O potencial energético existente na madeira produzida ao final do ciclo foi em média 62 vezes maior que a energia investida. |