Alianças trans-fronteiriças: memória política de ações de solidariedade na Costa Rica no contexto da ditadura militar somozista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Riba Hernández, Elvira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100134/tde-23062015-005426/
Resumo: A presente pesquisa de mestrado, trata sobre um processo coletivo de construção de uma memória política sobre ações de solidariedade na Costa Rica durante os últimos anos da ditadura militar somozista, periodo identificado como o mais sangrento desse capítulo da história política recente da Nicarágua. Trata-se de um estudo qualitativo que tem como base para suas análises, as narrativas de 13 mulheres, da Costa Rica e da Nicarágua, que foram coletadas por méio de uma entrevista semiestruturada, aplicada no país de origem de cada uma delas. Para uma melhor compreensão sobre o contexto no qual se deram as ações de solidariedade, apresentamos brevemente um capítulo histórico com fatos relevantes sobre a historia política de ambos países para assim entender como na Nicarágua se instaura uma ditadura e quais eram as características da Costa Rica para que a solidariedade, com o povo nicaraguense, acontecesse no país. Em relação à memória, trouxemos a autores contemporâneos que dialogam com os clássicos, e nos apresentam as formas como ela tem sido estudada através da história das ciências sociais. Para posteriormente incorporar um enfoque psicopolítico, que nos permite desdobrar a memória na sua dimensão política, e assim entender essas ações de solidariedade como formas de participação política. A memória, desta forma, constitui-se como um lugar de resistência em que mulheres dos dois países, imersas em diferentes grupos políticos e condições socioeconômicas, resignificam e desconstróem seu lugar na história e explicitam sua função como agente coletivo de mudança política