Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Gonçalves, Gabriella Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-26012023-184622/
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Resumo: |
A migração venezuelana é fenômeno migratório inédito na América Latina e, atualmente, o segundo maior do mundo depois da Síria. A princípio, os países receptores da região não exigiam visto para a entrada de nacionais venezuelanos, o que levou essa recepção ser considerada positiva quando comparada a respostas oferecidas a crises migratórias em outros lugares do mundo. No entanto, com o passar do tempo, as reações se diversificaram e oscilaram entre fechamento e abertura, por meio da imposição de visto. Visando a contribuir para o entendimento dessa mudança, a presente dissertação realiza um estudo, em perspectiva comparada, sobre as políticas migratórias de admissão a nacionais venezuelanos nos países latino-americanos que mais receberam esses imigrantes. Três desses países Peru, Equador e Chile mudaram ao longo dos anos as regras de entrada ao impor visto a esses imigrantes, enquanto outros Colômbia, Brasil e Argentina não o fizeram. A pesquisa se propõe a identificar fatores que possam ter influenciado a decisão sobre a política de admissão aos venezuelanos. Como resultado, argumenta-se que a quantidade de imigrantes e o compartilhamento de fronteiras foram cruciais para a decisão sobre impor ou não visto a nacionais venezuelanos, embora outros fatores também estivessem presentes, como posicionamento de política externa, crises políticas internas, percepção sobre migração, perfil dos imigrantes, experiência prévia como país de destino, medidas migratórias anteriores e história migratória comum. Ademais, os achados da pesquisa desafiam o conceito do paradoxo reverso, marco conceitual que contribuiu, nos últimos anos, para a compreensão da política migratória na América Latina. |