Até Manaus, até Bogotá. Os Tuyuka vestem seus nomes como ornamentos: geração e transformação de conhecimentos a partir do alto rio Tiquié (noroeste Amazônico)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Cabalzar, Flora Freire Silva Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-07052010-122546/
Resumo: Esta tese corresponde a um experimento descritivo em torno das práticas e modos de conhecimento altorionegrinos, a partir do alto rio Tiquié (afluente do rio Uaupés na Terra Indígena Alto Rio Negro, município de São Gabriel da Cachoeira, Amazonas), onde nasceram e se criaram os seus interlocutores, hoje dispersos entre o alto Tiquié, São Gabriel, Manaus... Tornando presente minha perspectiva antropológica entre os Tuyuka, analiso percepções acerca dos processos de geração e transformação dos saberes considerados de maior valor (niromakañe). O objetivo consiste em descrever como conhecedores (masirã) são percebidos a partir de atualizações de aspectos da agnação ou das vitalidades transmitidas por linhas paternas. Agnação que se realiza sob novas formas nos movimentos de abertura ao exterior - nos abrandamentos nas práticas de proteção, na nominação, na circulação de sabres e sua eficácia na composição de almas, corpos, pensamentos.