Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Napoli, Tiago Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-28062024-183827/
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Resumo: |
Com base nos estudos de Gourevitch (1997) e Bynum (1980), o presente trabalho tem como objetivo traçar, entre a Visão de Baronto (séc. VII) e a Visão de Túndalo (séc. XII), o desenvolvimento das personagens do chamado gênero literário medieval de viagens pelo porvir. Ao fazê-lo, busca-se sublinhar a não aleatoriedade de tal processo, sobretudo, à luz daquela que é tida historicamente como uma progressiva tentativa de autoexpressão (e.g. literária, heráldica, pictórica) dos indivíduos da Idade Média Central. Neste sentido, propõe-se ao final da tese uma antologia de fontes primárias e suas respectivas traduções, as quais servem de subsídio às nossas análises. São elas: a) a chamada Visão de Curma, ou melhor, o capítulo 12, seção 15, da obra “Sobre o cuidado a ser tido para com os mortos” (De cura pro mortuis gerenda), de Agostinho de Hipona (354 – 430); b) a Visão de Suniulfo (iv.33.1-3) e a Visão de Sálvio (vii.1.1-5), ambas dos Libri Historiarum, de Gregório de Tours (538/9 – 594); c) diversos exempla dos “Diálogos”, de Gregório Magno (c. 540 – 604), atinentes em sua maioria às viagens pelo porvir; d) a supracitada Visão de Baronto, redigida por volta de 678, no âmbito da Gália merovíngia; e) as visões de Máximo, Bonelo e Baldário, todas pertencentes ao monge anacoreta Valério do Bierzo (c. † 695); f) a Visão de Dryhthelm, nome atribuído ao capítulo 12, livro 5, da Historia ecclesiastica gentis anglorum, de Beda (c. 673 – 735) |