Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ferneda, Brena Geliane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-09092024-150934/
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Resumo: |
A cultura da soja é a commodity mais produzida no Brasil, responsável por garantir a demanda nacional e movimentar o comercio exterior. Devido a sua importância, cada vez mais tecnologias são desenvolvidas e aplicadas no campo na tentativa de mitigar o risco da produção. Porém, adversidades climáticas ainda causam impacto negativo uma vez que a irregularidade das chuvas acarreta a alteração da dinâmica do cultivo, na disponibilidade energética e na produtividade de grãos. Visando alternativas ao monitoramento in situ para auxiliar na redução da perda produtiva em cultivos de sequeiro, objetivou-se avaliar o desenvolvimento da soja segundo dados de campo e remotos, em primeira e safra tardias. A cultivar utilizada foi a NS/6700 IPRO, de ciclo indeterminado. O estudo foi desenvolvido em condição de sequeiro durante dois períodos (safra tardia 2020/21 e safra regular 2021/22), no distrito de Anhumas, pertencente ao município de Piracicaba-SP. O monitoramento meteorológico foi realizado por meio de sensores de temperatura e umidade do ar, fluxo de calor no solo e saldo de radiação, que foram conectados a um datalogger, e a precipitação foi obtida por meio de um pluviômetro tipo Tipping Bucket. Foi calculada a disponibilidade energética diária da soja por meio da razão de Bowen (MRB). A biometria da cultura foi realizada por meio destrutivo, quantificando biomassa, área foliar e produtividade final. Em adição, foi realizada coleta de dados da resposta espectral da cultura, disponibilizada por imagens de satélite do Sentinel-2A MSI e, por meio destas, calculado os índices vegetativos (IVs): NDVI, EVI, NDRE e SAVI. Por meio de regressão linear e polinomial, avaliou-se a inter-relação entre os IVs e acumulados da precipitação e evapotranspiração da cultura para as fases vegetativa e reprodutiva. O MRB expos os efeitos contrastantes da disponibilidade energética para soja cultivada em primeira e safra tardias. A duração do ciclo e das fases fenológicas foram diretamente afetados pela disponibilidade hídrica e energética. Apesar do índice de área foliar atingir valores máximos semelhantes, a biomassa acumulada na safra regular foi o dobro da safra tardia. Quando avaliada a relação entre os índices vegetativos, precipitação e evapotranspiração da cultura, houve maior correlação ente essas variáveis na fase vegetativa da cultura, quando comparada com a fase reprodutiva. Além disso, melhores ajustes lineares e polinomiais foram obtidos para os índices vegetativos em função da evapotranspiração acumulada na fase vegetativa e reprodutiva, respectivamente. Desse modo foi possível inferir que dados obtidos por meio de técnicas de sensoriamento remoto são adequados para auxiliar no entendimento do consumo hídrico da soja. |