Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Flávio Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12122018-144611/
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Resumo: |
O propósito deste estudo foi analisar a relação entre a expansão das universidades públicas estaduais paulistas em novos campi e alterações institucionais, acadêmicas e organizacionais que podem indicar um processo de diferenciação dessas instituições. A pesquisa focou aspectos da transição de fases da educação superior, de um sistema de elite para um de sistema massa, e os interpretou através da dinâmica de mudanças das universidades na expansão, considerando a regulação social enquanto modo de coordenação da política. Os objetivos do estudo foram descrever e interpretar a dinâmica das ações políticas no processo de expansão em novos campi e analisar aspectos da diferenciação das universidades através do estudo de características das unidades criadas. Para isso, realizou-se um estudo de caso de organizações em perspectiva histórica, realizado simultaneamente em múltiplos locais, em que a dimensão histórica teve papel fundamental ao estabelecer as marcas distintivas do fenômeno em cada local observado. Foram utilizadas múltiplas fontes de dados, com a integração de análises documentais, dados estatísticos e entrevistas semiestruturadas. Os resultados sugerem que a expansão em novos campi foi parte do processo de diferenciação, que já estava em curso, ao mesmo tempo em o favoreceu. O estudo também evidencia que as alterações ocorreram com maior intensidade e abrangência nos novos campi, mas também aconteceram em algumas unidades pré-existentes, mas conservando as características de algumas unidades tradicionais. Foi possível concluir que a diferenciação não foi uma consequência natural da expansão da educação superior. No caso estudado, a diferenciação não é uma decorrência necessária do processo de expansão das universidades, mas uma estratégia de acomodação de interesses econômicos e da estratificação social, resultante da discriminação do acesso à educação superior. Portanto, a expansão apenas leva necessariamente a um processo de diferenciação se for uma premissa política a conservação das desigualdades sociais decorrentes da formação superior. |