Tecnologia e competitividade na indústria brasileira de fertilizantes fosfatados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Carmo, Antonio Jose Braga do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-22052024-113122/
Resumo: O presente trabalho avalia o processo de substituição de importação na indústria brasileira de fertilizantes, no período 1970-90, utilizando-se da Teoria da Proteção Efetiva (TPE) e do Custo dos Recursos Domésticos (CRD). No Brasil, em resposta à primeira crise do petróleo, o Governo lançou o II PND, uma decisão de maciços investimentos governamentais em insumos básicos e bens de capital. Através do Programa Nacional de Fertilizantes e Calcário Agrícola, no período 1975-80, foi consolidada uma indústria de fertilizantes no Brasil, com o Estado desempenhando um papel importante para o surgimento e consolidação da mesma e tomando-se um grande produtor de fertilizantes. O domínio nacional da tecnologia de aproveitamento da rocha fosfática favoreceu a competitividade desta indústria. A partir do início da década de 90, inicia-se uma nova fase, marcada pela diminuição da proteção e pela privatização. De modo geral, o empreendimento mostrou-se inviável do ponto de vista privado. Os resultados da TPE foram mais favoráveis, enquanto pelo CRD o empreendimento seria inviável a uma taxa social de câmbio de oito por cento acima da taxa de câmbio de mercado. Entretanto, uma pequena elevação de preços dos produtos viabilizaria o projeto. A viabilidade fica muito dependente dos preços do mercado internacional.