Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ana Maria da Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09032010-161311/
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Resumo: |
Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o acesso ao diagnóstico e ao tratamento de doentes com Tuberculose e coinfectados pelo HIV, no município de São José do Rio Preto- SP. Materiais e Métodos: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, de abordagem quantitativa que utilizou o modelo de estudo transversal. Foram entrevistados 106 doentes no período de junho de 2006 a julho de 2007, que estavam em tratamento nas Unidades de Saúde que desenvolvem o Programa de Controle da Tuberculose (PCT) do município. Utilizou-se o instrumento \"Primary Care Assessment Tool,\" adaptado para atenção à tuberculose. Para análise dos dados foram usadas técnicas de estatística descritiva como análise de freqüência, média, desvio-padrão, intervalo de confiança, teste t de Student e teste de Mann-Whitney Resultados: Dos 106 doentes entrevistados, 11 foram excluídos por não terem sido submetidos ao teste de anti HIV Desta forma 95 doentes participaram deste estudo, sendo que 76,8% apresentavam TB e não-coinfecção pelo HIV e 23,2% apresentavam TB e coinfecção pelo HIV. A maioria (66,3%) era do sexo masculino, 69,5% possuia ensino fundamental, 50,5% declarou residir em casa própria e 98,9% possuia casa de alvenaria. A partir dos dados observados houve diferenças estatisticamente significativas quanto as variáveis acesso ao diagnóstico cujos doentes com TB e coinfectados quase nunca ou às vezes procuram o posto de saúde mais próximo da residência e os doentes com TB quase sempre procuram o posto de saúde mais próximo da residência. Como também, houve diferenças estatisticamente significativas no acesso ao tratamento sendo que, o profissional da saúde visita mais vezes os doentes acometidos pela coinfecção quando comparados com os doentes que não apresentam a coinfecção e os doentes coinfectados quase nunca realizam o tratamento da doença em um posto de saúde perto da residência. Considerações finais: Os resultados do estudo apontam para a necessidade de maior integração e comunicação entre o PCT e o DST/Aids, fator este, considerado como facilitador tanto no acesso dos doentes ao diagnóstico quanto ao tratamento da doença. |