Corinto e Siracusa: organização do espaço e emergência da pólis no mundo grego

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Vanin, Marcos Atilio Vaczi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-05042018-093730/
Resumo: Dentro do campo da Arqueologia Social a questão do surgimento das primeiras comunidades políticas é um tema central de inquérito. Consagradamente, as ciências sociais assumem que as bases últimas destes processos formativos são, em alguma medida, irresgatáveis, empregando construções ideais e teóricas na formulação, construção de explanações sociológicas e culturais para este fenômeno. Tais explanações muitas vezes tem dificuldades em identificar realidades materiais nas fases ideais que correspondam as fases presumidas em suas formulações metodológicas de mudança social, materialidades estas que são o foco central da disciplina arqueológica. Nosso trabalho se propõe a tentar um estudo crítico de dois contextos materiais fundamentalmente ligados à formação das comunidades políticas no espaço do Mediterrâneo grego, aqueles das póleis de Corinto e Siracusa durante a transição inicial do Período Arcaico. Manteremos como hipótese de trabalho que estas cidades são neste recorte cronológico momentos chave e situações diagnóstico dos processos de formação da Pólis e das fundações da experiência política, procurando ligações entre a interpretação de estruturas construídas e as soluções explanativas propostas pela teoria arqueológica e social, abordando o tema dos surgimento da comunidade política, da cidade e do estado como realidades interligadas.