Exposição a áreas verdes e azuis e efeitos à saúde cardiovascular em participantes do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) na cidade de Salvador, Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Fraga, Andre Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-01042024-162049/
Resumo: A correlação entre áreas verdes e azuis urbanas, exposição e acesso, e desfechos positivos na saúde cardiovascular tem sido demonstrada em diversos estudos. Esse estudo de corte transversal utilizou dados de 1929 participantes do Estudo Longitudinal Brasileiro de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) residentes em Salvador, Bahia, para identificar a correlação entre o diagnóstico médico de hipertensão e diabetes e espaços verdes e azuis. Ortofotos da cidade foram classificadas usando o algoritmo random forest, imagens de radar e o uso de bases vetorizadas (shapefile). Utilizamos área verde e verde azul em buffers de 300m, 500m e nas prefeituras bairro, além do número de parques em um raio de 1 km como indicadores de exposição. Modelos de regressão logística multivariada foram utilizados para explorar a associação entre indicadores de exposição e os desfechos de saúde, ajustando para os potenciais confundidores. A ausência de parques foi associada a maior prevalência e ORs positivos para diabetes (1,27) e hipertensão (1,46). Já os indivíduos participantes do ELSA-Brasil com vegetação nos buffers de 300 e 500 m de suas residências não apresentaram desfechos associados a tal exposição, assim como a vegetação nas prefeituras bairro. Os resultados suportam parcialmente a evidência de que o aumento de espaços verdes contribui para uma melhor saúde cardiovascular e indicam a necessidade de aumentar o número de parques qualificados nas cidades