Eficiência energética e a contribuição dos gases combustíveis: análise de caso das políticas de avaliação de edificações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Arthur Henrique Cursino dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-20092011-114448/
Resumo: A Organização das Nações Unidas (ONU) elegeu a eficiência energética como a ação mais significativa para garantir o suprimento de energia das economias em desenvolvimento e minimizar os impactos do aquecimento global. No Brasil, o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) de eficiência energética foi iniciado em 1984 pelo Inmetro. Fazem parte do PBE duas Portarias, aprovadas em 2010, para avaliação da eficiência energética das edificações comerciais e residenciais. O objetivo dessa pesquisa é contribuir com a racionalização energética no país através da análise dessas Portarias frente a um panorama internacional, assim como avaliar as contribuições que os gases combustíveis podem oferecer na melhoria da eficiência das edificações e na substituição da eletrotermia para aquecimento de água no sistema energético nacional. Para isso foram identificados padrões comuns nas regulamentações internacionais e calculados os fatores de conversão da energia final em primária no Brasil, tanto da eletricidade, quanto dos gases combustíveis. A aplicação dos fatores de conversão, assim como dos fatores de emissões de CO2-E nos usos finais da energia comprovou que os gases possuem um papel importante para redução do consumo de energia primária nos processos de aquecimento de água e cogeração. Verificaram-se ainda como esses fatores poderão evoluir nas próximas décadas, de acordo com as previsões oficiais da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), demonstrando que a importância do uso direto dos gases combustíveis tende a crescer.