Caracterização da radiação solar: o caso da Cidade Universitária/USP e da Ilha do Cardoso/Cananéia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rosa, Daniel Jordão de Magalhães
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-18022014-113416/
Resumo: A ética e a luta pela equidade social e melhoria da qualidade de vida das populações impulsiona a busca pela universalização do atendimento do serviço energético e pela utilização racional dos recursos renováveis existentes em cada local. Nesse sentido, o aproveitamento da energia solar apresenta-se como uma excelente alternativa, seja para disponibilizar pequenas quantidades de energia elétrica, utilizando-se de geradores fotovoltaicos, seja para o aquecimento de água ou ainda para o condicionamento ambiental de edificações. Em qualquer desses casos, são necessárias informações confiáveis sobre o recurso solar disponível. O presente trabalho se insere nesse contexto buscando, além de propor um padrão para instalação de estações solarimétricas, para o sistema de unidades utilizado e para a rotina de calibração e manutenção dos equipamentos, caracterizar a radiação solar no Estado de São Paulo, tendo como um de seus objetivos oferecer dados de irradiação solar diária média mensal, centrando a atenção na cidade de São Paulo e no Vale do Ribeira, no litoral sul do Estado de São Paulo. Esta última área, localizada no município de Cananéia, possui baixos índices de eletrificação rural e grande potencial de utilização de sistemas fotovoltaicos para suprir a demanda de residências isoladas. Como, em geral, os painéis para aproveitamento do recurso solar são instalados em uma determinada inclinação, para se dimensionar corretamente um sistema é necessário transformar os dados de irradiação solar de plano horizontal para plano inclinado. Assim, foram testados os diversos modelos presentes na literatura para o cálculo da irradiação global diária mensal em plano inclinado a partir de dados em plano horizontal. Todos esses modelos necessitam de dados de irradiação difusa, ou seja, a irradiação proveniente de toda a esfera celeste, menos diretamente do Sol, para poderem ser utilizados. Dessa maneira, o presente trabalho buscou testar os diversos modelos que calculam a irradiação difusa a partir da irradiação global e, com a verificação da inadequação desses, propõe uma nova correlação, mais apropriada para nossa realidade.