Efeito da altura e intervalo de corte na produção, teor de proteína bruta e digestibilidade “in vitro” da Galactia striata (Jacq.) Urb em solo de cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Gripp, Abimael
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-151820/
Resumo: O presente experimento foi realizado no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC) em Planaltina, Brasília, tendo como objetivo estudar o comportamento da leguminosa forrageira tropical Galactia striata (Jacq.) Urb. A finalidade foi verificar o efeito de diferentes alturas e intervalos de corte sobre a produção de matéria seca, de proteína bruta e de digestibilidade “in vitro” da matéria seca, durante um período de crescimento de aproximadamente nove meses. O experimento foi conduzido a campo em solo sob cerrado do tipo latossolo vermelho-escuro distrófico, mediante a aplicação de uma calagem e adubação básicas, a fim de fornecerem melhores condições de desenvolvimento à planta. A semeadura foi realizada em outubro na base de 7,3 kg/ha, com semente escarificada, inoculada e peletizada. Após o período experimental, fez-se as análises bromatológicas e estatísticas, obedecendo a um esquema fatorial 3 X 3, sob delineamento de blocos completos casualizados com 4 repetições. Estudou-se 3 alturas (5, 10 e 15 cm) e 3 frequências de corte (45, 60 e 75 dias). Os tratamentos foram efetuados em épocas de corte a partir de um corte de uniformização nas suas respectivas alturas. As frequências de 45 e 60 dias compreenderam um período de 180 dias e a Última foi de 225 dias, sendo executados 4 cortes para a 1ª frequência e 3 cortes para as demais. A altura e a frequência de cortes influenciaram as produções totais de matéria seca, sendo que as frequências de 60 e 75 dias, foram superiores a de 45 dias, cujos valores médios atingiram a 4.149 e 4.247 kg/ha, aproximadamente, durante o período experimental. As melhores alturas de corte foram os de 10 e 15 cm, superiores a de 5 cm, cujas produções máximas foram ao redor de 4.094 e 4.244 kg/ha. A produção máxima diária de matéria seca verificou-se frequência de 60 dias, com uma média geral de 23,05 kg/ha em 3 cortes, conseguindo-se até 50,13 kg/ha/dia, quando a precipitação antes do corte foi de 544 mm. Com relação a proteína bruta, verificou-se que o máximo teor foi encontrado na frequência de corte de 45 dias com uma média geral de 21,67%, sendo que as alturas de 5 e 10 cm foram melhores e superiores a de 15 cm, com teores médios de 20,43% e 20,18%, respectivamente. Verificou-se também que somente a frequência de corte influenciou o coeficiente de digestibilidade “in vitro” da matéria seca e, quando o corte foi efetuado, a cada 75 dias, apresentou-se melhor do que os demais, com uma média de 55,05%, sendo que a Galactia apresentou tão melhor digestibilidade quanto maior foi o intervalo, melhorando também a cada novo corte.