A consciência intencional no jovem Sartre: bases fenomenológicas e perspectivas éticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Leandro Cardoso Marques da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-16102019-150344/
Resumo: Esta pesquisa visa a estudar a concepção de consciência intencional nas obras do jovem Sartre. Nos anos 30, o filósofo francês desenvolve uma concepção fenomenológica da consciência com a qual critica a psicologia de sua época. Pode-se dizer que toda a tensão conceitual da produção deste período está em torno da noção de consciência a ser disputada tanto com a fenomenologia de Husserl, quanto com a psicologia. Sartre elabora sua concepção a partir do conceito de intencionalidade, segundo o qual a consciência se constitui num movimento de exteriorização ao mundo. O resultado disso é uma filosofia que imerge, ontologicamente, o sujeito no mundo negando o solipsismo. Ao mesmo tempo é uma filosofia da liberdade, pois afirma a espontaneidade da consciência que não pode ser mecanizada por nenhuma teoria psicológica de viés materialista.