Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Gottlob, Willi Johann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18135/tde-30072024-115425/
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Resumo: |
Foram ensaiados conjuntamente dois materiais de ferramentas: O aço AISI tipo D6 e o stellite-1, usinando-se a madeira \"Eucalyptus grandis\", tanto no estado saturado de água como no estado seco ao ar, com as seguintes velocidades de corte: 25,4 m/ s, 35,0 m/ s, 42,6 m/ se 50,5 m/ s. Para-se realizarem os ensaios, projetou-se e construiu-se um porta ferramentas que possui 12 alojamentos para ferramentas, 6 ferramentas de cada tipo de material, dispostas axialmente, formando uma fresa de corte frontal e tangencial. Os ensaios foram realizados numa tupia, à qual se montou o porta ferramentas construído e se adaptou um sistema de avanço dos corpos de prova com velocidade continuamente regulável, garantindo avanço de 0,3 mm I rot. e profundidade de corte constante de 1, 7 mm por dente. Como critério de vida, adotou-se um desgaste de 100 microns no deslocamento da aresta principal de corte. Foram levantadas as curvas de desgaste em função do tempo efetivo de corte e em função do percurso efetivo de corte para cada velocidade ensaiada tanto para a madeira saturada de água como para a madeira seca ao ar, e determinadas as equações de regressão correspondentes. Com auxílio das equações de regressão, foram calculados o tempo efetivo e percurso efetivo de corte para o desgaste de 100 microns da aresta de corte. Com o sistema usado, os dois materiais de ferramentas usmaram a mesma madeira, pois a madeira é um material anisotrópico, com propriedades mecânicas e químicas variáveis, sendo que a variação das propriedades de usinagem dentro de uma mesma espécie pode apresentar uma variação muito grande. Dos dois materiais de ferramentas ensaiados, por dezenas de quilômetros de percurso efetivos de corte, na usinagem tanto da madeira saturada de água como da madeira seca ao ar, o stellite 1, embora com dureza mais baixa (55 Rc) em relação ao aço AISI D-6 ( 61 Rc ), mostrou melhor desempenho tanto na usinagem da madeira saturada de água como na da madeira seca ao ar. Na usinagem da madeira saturado de água, o mecanismo de desgaste das ferramentas é abrasivo e corrosivo, enquanto, na usinagem da madeira seca, o mecanismo de desgaste é abrasivo e fisico-químico. Os resultados experimentais mostraram tendências diferentes para as curvas representativas de vida das ferramentas. Para a madeira seca ao ar, os raios de curvatura das curvas de vida estão abaixo das curvas, isto é, para as velocidades mais baixas, a vida mantém-se alta. A partir de um dado valor da velocidade de corte, a vida das ferramentas cai, enquanto que, para a madeira saturada de água, os raios de curvatura das curvas de vida estão acima das curvas, isto é, aumentado-se ligeiramente o valor da velocidade de corte, a vida das ferramentas diminui e, a partir de um dado valor da velocidade, a vida das ferramentas estabiliza-se. |