Locus e ecos da ética libertária:- a novela ideal e a propaganda anarquista espanhola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Martin, Ivan Rodrigues
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-24032008-112516/
Resumo: Durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), operou-se um intenso debate ideológico entre as forças políticas que se confrontavam nos campos de batalha. Canções e cartazes de guerra foram eficientes instrumentos de divulgação das idéias de anarquistas, comunistas e nacionalistas. Tal debate, porém, já se havia anunciado nas duas primeiras décadas do século XX, quando esses grupos políticos veicularam suas ideologias através de textos ficcionais dirigidos às massas. Naquele contexto, o pensamento defendido pelos anarquistas circulou em mais de seiscentas novelas da série Novela Ideal, que visavam sobretudo à conscientização de seus leitores. O núcleo deste trabalho é a análise da ética libertária dessa produção ficcional que se constituiu como outro pólo de interlocução coerente com as demais formas de expressão usadas pelos anarquistas. Apesar da repressão a essa utopia, ela continua mobilizando, em outros lugares e tempos históricos, representações artísticas que atestam a permanência dos ideais ácratas como se observa, por exemplo, no texto O curto verão da anarquia e no filme Terra e Liberdade.