Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guastella, Thammy Alonso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100135/tde-05112021-124155/
|
Resumo: |
Diante de tantas transformações pelas quais as sociedades passam atualmente no campo das identidades, os discursos sobre gênero e sexualidade estão em disputa, especialmente em se tratando do terreno educacional. A partir do pensamento que inscreve a revista Nova Escola como artefato cultural formador de subjetividades e práticas no campo educacional, o presente trabalho apresenta uma análise de discursos relacionados aos temas: questões de gênero e sexualidade, veiculadas no periódico entre os anos de 2012 e 2019. O objetivo primordial da pesquisa foi a verificação da arquitetura desses discursos: suas estratégias, modos de endereçamento, enunciados recorrentes, contexto político no qual estão inseridos, entre outros aspectos. Pretendeu-se ainda, verificar a possível presença desses discursos nos documentos oficiais brasileiros norteadores dos currículos educacionais no período estipulado, em relação aos temas propostos (Parâmetros Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum Curricular). A metodologia adotada foi a análise de discurso de inspiração foucaultiana, em diálogo constante com autores/as da abordagem pós-crítica com trabalhos referenciais nos campos dos estudos feministas, de gênero e Estudos Culturais. Os resultados da pesquisa nos revelam um intrincado jogo de forças entre os discursos da revista e os discursos ultraconservadores de alguns setores da sociedade, que atualmente tentam interditar tais debates na Educação. Ademais, verificou-se que a mídia analisada opera no sentido de regular a conduta docente no que diz respeito às questões de gênero e sexualidade, através de suas práticas discursivas. |