Morfologia e organogênese em dois períodos gestacionais em suínos (Sus scrofa domesticus)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Constantino, Maria Vitória Piemonte
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-01072013-090720/
Resumo: O estudo objetivou caracterizar o desenvolvimento morfológico e organológico de embriões suínos da raça Landrace (Sus scrofa domesticus) aos 20 (n=6) e 30 (n=7) dias pós inseminação artificial (p.i.), utilizando técnicas macroscópicas e microscópicas, além da análise morfométrica dos principais órgãos (coração, pulmão, fígado e mesonefro), inferindo sua importância na manutenção do concepto. Os embriões aos 20 p.i. apresentaram macroscopicamente pele translúcida; prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo; vesícula óptica sem pigmentação da retina; arcos branquiais; curvatura cervical; broto do membro torácico em forma de \"remo\"; fígado; coração; mesonefro; somitos e vascularização dermal. Nas análises histológicas, visualizaram-se as vesículas encefálicas; arcos branquiais; vesícula óptica sem pigmentação da retina; flexura encefálica; na região torácica e abdominal o coração e o fígado respectivamente; mesonefro (rim primitivo); intestino primitivo e somitos. Morfometricamente, os principais órgãos (coração, fígado e mesonefro) dos embriões aos 20 dias p.i., não diferiram significativamente (p<0,05), demonstrando desenvolvimento organológico apropriado a esta fase. As avaliações morfológicas e histológicas dos embriões aos 30 dias p.i. revelaram características semelhantes aos de 20 dias p.i., exceto pela presença do 4º ventrículo encefálico; curvatura cervical acentuada; fosseta nasal; vesículas ópticas com pigmentação da retina; membros torácicos e pélvicos com distinção dos dígitos; cauda; fígado volumoso e coluna vertebral, macroscopicamente; e pela presença das vesículas encefálicas secundárias; medula espinhal; medula oblonga; 3º ventrículo encefálico; coluna vertebral; pulmão; intestino primitivo e metanefro, microscopicamente. Entretanto, as análises estatísticas revelaram que as avaliações morfometricas do coração, pulmão, fígado e mesonefro diferiram entre si (p<0,05) em relação ao desenvolvimento dos principais órgãos. A comparação entre as médias das áreas totais do coração, fígado e mesonefro, pelo teste Mann-Whitney, indicaram que os embriões, aos 20 e 30 dias p.i., apresentaram diferença significativa (p<0,05). Este estudo sugeriu que a taxa de uniformidade e desenvolvimento dos embriões podem ser determinantes para a manutenção do concepto durante o período gestacional. Porém, mais estudos são necessários para elucidar os mecanismos acerca do desenvolvimento embrionário no terço inicial da gestação a fim de minimizar as perdas gestacionais na espécie suína.