Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Karla Barroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42136/tde-16102019-144432/
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Resumo: |
O aumento da poluição do ar ambiente (PAA) correlaciona-se com uma alta incidência de efeitos adversos na saúde da população, resultando em maior número de óbitos causados por complicações respiratórias e cardiovasculares, particularmente, em individuos susceptiveis (ex.: neonatos). Resultados do grupo mostram que camundongos neonatos C57Bl/6, quando expostos ao PAA 1,2-naftoquinona (1,2-NQ), um dos contaminantes do MP eliminado na exaustão do diesel, exibem maior susceptibilidade à asma, paralelo ao aumento da resposta humoral e células Th2 / Th17, via mecanismo regulado por receptores da resposta inata TLR4. Os objetivos deste estudo consistem em: i) Avaliar os efeitos da exposição precoce à 1,2-NQ sobre a mecânica respiratória, além de caracterizar mecanismos celulares envolvidos na exacerbação dessa resposta em animais selvagens e nocautes TLR4, ii) Averiguar e validar em PMN obtidos de voluntários, a influência da 1,2-NQ sobre a funcionalidade dessas células e o papel dos TLR4. Camundongos selvagens e nocautes TLR4 (2 22 g) foram usados, expostos à 1,2-NQ, e os parâmetros funcionais e celulares avaliados. PMN foram obtidos do sangue periférico de voluntários sadios, e submetido ao teste de quimiotaxia em microplacas. Camundongos selvagens expostos à 1,2-NQ exibem alteração estrutural (remodelamento) no pulmão, caracterizada por aumento na produção de muco e da área/espessura da musculatura lisa peri-bronquica, que intensificou a hiperresponsividade das vias aéreas frente à MCh. No epitelio pulmonar dos animais selvagens expostos à 1,2-NQ, o desafio antigênico aumentou a imunorreatividade para ICAM, VCAM-1 e PECAM-1, sendo esse efeito (exceto PECAM-1) supresso em animais nocautes TLR4. A incubação da 1,2-NQ com os PMN humano não afetou a quimiotaxia frente ao fMLP. A 1,2-NQ favoreceu per se a quimiotaxia dos eosinófilos e aumentou a migração frente à eotaxina. Esse efeito foi bloqueado pelo LPS-RS. Conclui-se que os receptores TLR4 regulam a funcionabilidade dos PMN, sendo esse efeito controlado pela imunorregulação das ICAM-1 e VCAM-1 (mas não PECAM), atuando como feedback (+) na exacerbação da eosinofilia alérgica em pulmão de camundongos expostos à 1,2-NQ na fase neonatal. Em PMN humano, a 1,2-NQ regula a quimiotaxia e o mecanismo pode e o TLR4 está envolvido na resposta. |