Avaliação do tratamento da coledocolitíase residual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Ferreira, Berivaldo Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-05092014-121029/
Resumo: A coledocolitíase residual representa grande desafio na avaliação diagnóstica e proposta terapêutica. Neste contexto, realizamos estudo retrospectivo com o objetivo de avaliar critérios clínicos, laboratoriais e métodos de imagem para o seu diagnóstico; avaliar o resultado do tratamento através de procedimentos endoscópicos e cirúrgicos, bem como a ocorrência de complicações e sua repercussão no período de internação. Foram estudados 32 (trinta e dois) pacientes portadores de coledocolitíase residual internados na Clínica Cirúrgica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, no período de janeiro de 1995 a julho de 2001. Foram incluídos pacientes submetidos previamente a colecistectomia, nos quais o diagnóstico de coledocolitíase foi feito posteriormente (pela não realização de colangiografia trans-operatória) ou no próprio curso da colecistectomia, porém postergando-se o tratamento. Pudemos concluir: a maioria dos pacientes portadores de coledocolitíase residual tem como sintoma principal a icterícia; a ultra-sonografia não é um método diagnóstico eficaz, uma vez que demonstrou alteração de via biliar em cerca de 50% dos pacientes; tanto o procedimento endoscópico como o cirúrgico mostraram alto índice de clareamento da via biliar (acima de 90%), sendo a morbidade baixa e mortalidade nula em ambos os procedimentos; o período de internação foi menor quando o procedimento endoscópico foi realizado