Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Almodovar, Marta Lúcia Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-12022015-143410/
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Resumo: |
Teores anômalos de cromo, algumas vezes ultrapassando o limite máximo permitido para consumo humano (0,05 mg/L), têm sido detectados nas águas subterrâneas de pelo menos 53 cidades da região noroeste do Estado de São Paulo. Esta pesquisa objetivou definir a origem do cromo nas águas subterrâneas em Urânia, se antrópica ou natural e os mecanismos hidrogeoquímicos que controlam a presença deste elemento no sistema rocha-água. A cidade de Urânia foi selecionada para estudo por apresentar um dos maiores e mais persistentes teores deste elemento na região. Para atingir estes objetivos foi executado um levantamento de fontes antrópicas potenciais de cromo e enfatizada a hidrogeoquímica das zonas não-saturada e saturada com detalhe. Os ensaios na zona não-saturada basearam-se na coleta de amostras de solo e sedimento para análises macroscópica, granulométrica, química, mineralógica e extração sequencial. Para o estudo na zona saturada foram cadastrados poços tubulares e cacimbas de Urânia, definido o modelo conceitual de circulação das águas subterrâneas, amostradas e analisadas as águas destes poços. Através dos resultados obtidos pode-se comprovar que a origem do cromo nas águas subterrânes de Urânia é natural, proveniente da dissolução de minerais cromíferos (cromita, espinélio, hematita, ilmenita, magnetita, rutilo e ulvoespinélio) dos solos e sedimentos da Formação Adamantina. Estes minerais estão associados à fração grossa (> 635mesh), na qual foram detectados teores de cromo variando de 1.475 a 7.704 ppm. A extração sequencial comprovou que o cromo é proveniente de minerais primários, sendo que nos solos da área de pesquisa está associado aos materiais residuais e minerais silicáticos. A baixa capacidade de adsorção de cromo na fase sólida, permite que o íon se mantenha na fase líquida. O modelo de equilíbrio químico utilizado-MINTEQ A2 (Versão 4.0) mostrou que os ambientes hidroquímicos mais alcalinos da área ) de estudo são propícios à dissolução de minerais portadores de cromo. As elevadas concentrações de cromo nos poços tubulares (profundos) em relação aos cacimbas (rasos) são decorrentes do maior tempo de contato água-rocha, oferecendo melhores condições para o equilíbrio entre os minerais e a solução percolante e permitindo sua passagem para o meio líquido. |