Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Lauro, Maira Mendias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20042007-103710/
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Resumo: |
Nas aulas de Geometria, de modo geral, reconhece-se uma polarização entre atividades perceptivas, manipulativas - que são propostas principalmente nas primeiras séries da escolarização - e a sistematização conceitual, a teorização, sendo ela formal ou informal, nas séries seguintes. Em outras palavras, não há articulação entre os processos que dizem respeito à percepção com aqueles teóricos que se referem à concepção. Esse caminho geralmente faz com que os alunos não compreendam a Geometria, não construam um conhecimento significativo. Neste trabalho, consideramos que, em todos os níveis do ensino, é fundamental a articulação entre a percepção e a concepção e que, juntamente com elas, duas outras dimensões da dinâmica do processo de construção do conhecimento geométrico - a construção e a representação - são essenciais. A primeira refere-se à elaboração de materiais em sentido físico e a segunda, à reprodução, por meio de desenhos, de objetos percebidos ou construídos. Partindo do referencial teórico estabelecido, foi feito primeiramente, um estudo histórico a respeito do ensino da Geometria, particularmente no período que vai da 5ª até a 8ª série do Ensino Fundamental, ou seja, investigou-se como as principais Propostas Curriculares instituídas no sistema nacional de ensino, abordaram a articulação entre os quatro processos fundamentais na construção do conhecimento geométrico. Amparando-se nesse estudo histórico, observou-se a existência ou não de equilíbrio e trânsito entre os quatro aspectos, no caso específico de alguns livros didáticos que foram usados por alunos e professores desde o século XIX, mais especificamente desde a criação do Colégio Pedro II, no ano de 1837, até os dias atuais. Os resultados revelaram que, em todas as épocas, os autores dos livros didáticos sempre abordaram a representação no ensino da Geometria. Já com relação à construção não ocorreu o mesmo, ela foi estimulada apenas em alguns dos livros selecionados. Por fim, concluímos que, alguns dos livros didáticos analisados, são compatíveis com o referencial teórico estabelecido. Isso significa que, mesmo considerando livros mais antigos, sempre existiram autores que se preocuparam em articular os quatro processos fundamentais no ensino da Geometria. Finalizando, propomos um conjunto de atividades com o tema \"Razão Áurea\", para serem aplicadas em sala de aula. Essas atividades foram elaboradas de forma tal a respeitar os atuais PCN\'s e estabelecendo a articulação entre a percepção, a construção, a representação e a concepção. |