Avaliação in vivo da formação óssea na sutura palatina mediana após irradiação com laser de baixa potência em pacientes submetidos a expansão rápida da maxila (ERM)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Matos, Denise de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-08082016-162725/
Resumo: O diagnóstico e tratamento precoce da mordida cruzada posterior esquelética ou atresia da maxila é extremamente importante e o uso de aparelhos disjuntores é o tratamento de escolha para estas maloclusões. A utilização de laser de baixa potência com a finalidade de estimular o reparo ósseo e diminuir a sensação dolorosa nesse tipo de tratamento vem sendo estudada e tem apresentado resultados promissores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação osteoindutora do laser de baixa potência na sutura palatina mediana e os efeitos desta irradiação na sensação dolorosa em pacientes submetidos à expansão rápida da maxila (ERM). Como objetivo secundário, foi avaliado o espaço nos arcos dentários antes e após o procedimento de ERM. Participaram da pesquisa 34 indivíduos sendo 16 no Grupo Controle e 18 no Grupo Experimental. Foram solicitadas documentações ortodônticas onde confirmou-se que os indivíduos apresentavam atresia esquelética de maxila e o plano de tratamento consistiu na utilização do aparelho Disjuntor Hyrax. Os pacientes do Grupo Experimental foram submetidos a irradiações com Laser de Diodo (980nm, 0,3W) a cada 5 dias durante a fase ativa do tratamento e 8 aplicações semanais após sobrecorreção e estabilização do parafuso expansor (fase passiva do tratamento) em seis pontos distribuídos bilateralmente à sutura palatina mediana, com duração de 10 segundos em cada ponto. Nos pacientes do Grupo Controle as irradiações foram realizadas no modo Standby do aparelho para caracterizar o efeito placebo. Durante o tratamento, os pacientes de ambos os grupos foram submetidos a exames radiográficos oclusais digitais nos seguintes tempos: estabilização do parafuso, 1 mês, 2 meses, 3 meses e 6 meses, padronizados com posicionador e penetrômetro. Para comparação entre as radiografias foi utilizado o programa Image J. A influência do laser na sensação dolorosa entre os grupos foi avaliada por meio de Escala Visual de Dor. Após a remoção do disjuntor, nova documentação ortodôntica foi solicitada para comparação do espaço nos arcos dentários antes e após o procedimento segundo o método de Moyers. Concordâncias inter e intra-examinadores foram avaliados por meio de teste de correlação intraclasses. Para a análise estatística da formação óssea foi utilizado modelo generalizado misto considerando o indivíduo como fator aleatório seguido do pós-teste de Tukey. Para a análise da dor também foi utilizado modelo generalizado misto para dados ordinais repetidos. Toda as análises foram realizadas no programa estatístico SAS 9.3. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística entre os grupos com relação as variáveis analisadas, exceto em relação a análise de espaço no arco superior. Pode-se concluir que a terapia com laser de baixa potência nos parâmetros utilizados não influenciou a regeneração óssea e a sensibilidade dolorosa e que procedimento de ERM promoveu ganho de espaço no arco superior.