O sineiro dos mortos: poética e ideologia - Augusto Frederico Schmidt (poesia e prosa)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Batista, Valdinei Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-12052023-154834/
Resumo: Este trabalho tem como objeto a poesia de Augusto Frederico Schmidt, poesia que anunciou um tempo de coisas mortas, um tempo de um tempo que morria. Sua poesia prenuncia uma literatura que, a partir de meados da década de 1940, terá como preocupação não questões sociais da nação, mas a diversão pura e simples. É uma arte preocupada antes com o entretenimento e a geração de lucro (quando consegue ser uma arte lucrativa). Versos de publicação póstuma de Schmidt dizem: \"Por que permitis, Senhor,/ Que as musas se transformem em velhos pássaros feios?\" Este estudo - traçando a trajetória dessa literatura católica e reacionária, menos religiosa que engajada - buscou mostrar como a aventura desta poesia foi profundamente marcada por aspectos político-ideológicos (e daí religiosos) que, com o passar do tempo, se desgrudaram da pele desses versos, dando a grande parte dos poemas simplesmente um sabor de velharia, transformando-os em \"velhos pássaros feios\"